Nossa História
BeA – Craft Jewel é um projeto sonhado e realizado por duas Artistas Joalheiras, Beatriz Rego e Ana Valega. Somos luso-brasileiras cheias de vontade de resgatar a cultura e tradição portuguesa. Eu, Beatriz, sempre tive uma grande paixão pela joalharia como forma de arte e é nesta mesma área que tenho investido a minha formação, depois de ter passado pela Arquitetura e História da Arte. Eu, Ana, sempre tive habilidades manuais, experimentei algumas formas de expressão artesanal, e também buscava me encontrar em alguma atividade artística que me representasse.
Esta parceria deu origem ao nome “BeA” que, simultaneamente, pretende passar a ideia da expressão inglesa “Be a”, isto é, “seja”. Seja uma joia, seja incrível, seja você mesma, seja real, seja autêntica, seja o que quiser ser. Reforçando a ideia de joias personalizadas que permitem a cada pessoa expressar o expoente máximo da sua essência.
Hoje somos Ourives e Joalheiras Autorais, formadas com alta distinção pelo CINDOR – Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria/Portugal.
E porque somos artistas apaixonadas pela cultura e tradição do nosso país, nas coleções de BeA – Craft Jewel encontrará a cerâmica e pintura aliadas à joalharia, e também uma releitura contemporânea das técnicas de filigrana portuguesa e cinzelagem, em prata de lei 925/950 e outros metais.
Feito à mão em Portugal
As joias BeA – Craft Jewel são orgulhosamente feitas à mão em nosso ateliê.
É através das nossas mãos que ganham forma e absorvem a nossa energia, a nossa paixão e admiração pelo ofício de Ourives/ Artista Joalheira.
Artesanalmente materializamos histórias e sentimentos em peças de joalharia únicas e especiais como cada um de nós.
Produtos feitos à mão consomem menos energia e menos recursos naturais para serem produzidos do que aqueles que são feitos numa linha de produção em massa.
Uma joia feita à mão é uma peça única, exclusiva, feita por artesãos com os melhores materiais disponíveis, com atenção aos detalhes e às expectativas envolvidas. Incluído no processo de criação do produto estão a criatividade, o tempo, as habilidades, as formações e experiências vividas, a observação cuidadosa do projeto, a energia, e sobretudo o “coração” de quem faz.
Agradeça, ame, ouse, busque a sua essência, encontre seus propósitos e realize sonhos!
Be A Jewel! Be Awesome! Be Art!
Desejamos que nossas joias sejam um elemento de conexão e autenticidade em sua vida!
Beatriz rego
De Arquiteta especializada em História da Arte e da Arquitetura no Brasil à Artista Joalheira em Portugal percorreu um longo caminho. Sempre em busca de uma forma de expressar sua criatividade. Nessa caminhada se construiu como ser humano e artista, agregando conhecimentos e experiências à herança artística da família.
Sempre se encantou pela história da joalharia e pelas coleções de joias antigas em museus pelo mundo. Mas foi quando uma amiga grega lhe mostrou algumas joias que seu pai, ourives, havia feito artesanalmente em seu ateliê que um mundo de possibilidades se abriu diante dos seus olhos.
Percebeu que talvez estivesse ao seu alcance aprender ourivesaria. Começou então por pesquisar cursos presenciais, livros e conteúdo na internet sobre o assunto.
Em 2018 teve o primeiro contacto com a magia da transformação de metais em joias, num curso intensivo no Espaço Rita Santos – Escola de Joalheria, no Rio de Janeiro, onde teve o acompanhamento individual de profissionais incríveis durante todo o percurso, e pôde se dedicar integralmente ao seu objetivo de transição de carreira.
Aos 39 anos decidiu voltar às origens e encarou o maior desafio da sua vida. Quando foi conhecer o CINDOR, único o centro de formação de Portugal no setor da ourivesaria e relojoaria, situado na Capital da Ourivesaria – Gondomar, não imaginava que na mesma semana estaria matriculada.
E entre comboios, autocarros, e aulas maravilhosas todos os dias conheceu pessoas que marcaram sua trajetória.
A formação terminou no início da pandemia da COVID-19, em meados de 2020, o que impossibilitou o estágio na ESCUELA TOUS em Barcelona. Estagiou então em Guimarães, com sua amiga e futura sócia Ana, numa excelente empresa do setor. E deu seguimento ao seu percurso através de formações voltadas ao empreendedorismo.
Quando se mudou para Condeixa-a-Nova, em 2021, finalmente encontrou o espaço adequado para o sonhado ateliê, conheceu artesãos de cerâmica e pintura artesanal tradicional, e o projeto da Microninho/ADSCCL.
Hoje tem a convicção de que está no caminho certo, alinhada com a sua missão de vida, em excelente companhia.
Ana valega
Depois de uma vida a trabalhar para desenvolver o sonho de outras pessoas, resolveu pensar em si. No que realmente a faz feliz. Foi preciso ficar física e emocionalmente esgotada para parar e refletir no que realmente queria e precisava para a sua vida.
A primeira etapa foi tirar da sua vida pessoas que nada acrescentavam. Segundo recompor-se enquanto pessoa. E depois procurar o que a iria preencher enquanto profissional. Sendo muito criativa, e tendo alguma habilidade para trabalhar com as mãos. Procurou algo para ser uma terapia antes de ser um trabalho.
Foi então conheceu o CINDOR, que a ajudou a se reencontrar enquanto pessoa e como profissional. Pois deu-lhe as primeiras competências para o começo do que poderia vir a ser seu sonho de trabalhar para ser feliz e não somente para pagar contas.
No CINDOR reaprendeu a conviver com pessoas, aceitar algumas diferenças de personalidade e ser mais paciente com algumas situações. Mas principalmente aprendeu que trabalhar os metais pode ser tão compensador. Ver um pedaço frio de chapa transformar-se em algo belo e cheio de vida. Poder colocar um pouco de si em cada peça e saber que alguém a vai usar e vai sentir-se mais bonita e porque não, mais empoderada enquanto pessoa.
Depois de muitas aprendizagens e muitos desenhos, manuseamento do fogo, trabalho com metais, aprendizagem de novas técnicas, a utilização programas para ver peças a surgirem primeiro no computador, utilizar ferramentas que nunca tinha visto antes, reaprendeu a confiar em pessoas e fazer novas amizades. Estas novas amizades, tornaram-se projetos.
Uma loja online, seria uma utopia?
Em casa com um pequeno, mas funcional, ateliê juntamente com a Beatriz, começaram a praticar já fora do contexto de formação. E sonho começou a crescer, assim como as suas habilidades.
Uma troca de casa e de cidade da sua amiga Beatriz, fez com que lhes fosse apresentado o projeto da Microninho, que as ajudou a pôr fora das suas cabeças todo o projeto da loja online.